A Polícia Civil espera pela presença da vítima que sofreu agressões na noite do último sábado, 07, para ver se abre algum procedimento contra os supostos autores do fato. O caso só deve ser investigado se a vítima representar contra os envolvidos.
O Jornal Diário do Vale divulgou que o Boletim de Ocorrência dá conta que seis pessoas teriam se envolvido em uma suposta tentativa de agressão ao homem de 38 anos, invasão a emergência do Hospital Santa Terezinha (HUST) e depredação de um veículo de propriedade da vítima, na Rua Barão do Rio Branco, no centro do município e em frente ao hospital.
Segundo o boletim, o caso iniciou em frente a Escola de Samba Aliança, onde dois homens de 38 e 33 anos acabaram discutindo e brigando, com outros quatro envolvidos, isso por volta das 23 horas do sábado. De acordo com o comunicante do boletim de ocorrência, a vítima foi levada para o hospital pelo primo. O hospital não confirmou se a vítima foi atendida por lesões causadas por um facão. Só que por volta das 23h45 os supostos agressores foram até o HUST. No local chegaram a perguntar para atendente se a vítima estava internada e teriam tentado invadir o hospital. “Esse caso aconteceu do lado de fora do hospital. Nós temos segurança privada na unidade e câmeras de segurança, caso seja necessária alguma ajuda a polícia. Esse incidente é de responsabilidade da polícia”, argumentou Adgar Bittencourt, diretor do HUST. Segundo o comunicante do BO, os agressores estavam armados, com uma pistola e um revólver.
Segundo informações repassadas pela vítima, o grupo portava pedaços de pau e ferro e duas armas de fogo. Antes da chegada da polícia os suspeitos danificaram um veículo GM/Vectra placas de Itajaí, no litoral catarinense, de propriedade do primo da vítima.
De acordo com o Bruno Boaventura, delegado de plantão, nenhum material que pode ter sido usado na agressão como um facão ou uma barra de ferro, ou até mesmo as duas armas foram apreendidas. “Com os envolvidos não foi encontrado nenhum revólver como alegou a vítima que teve o carro depredado. Como eles não registraram até o momento nenhuma representação contra os autores, o caso não teve andamento e só será investigado, caso isso aconteça”, declarou Boaventura. Ainda de acordo com o delegado, não havia indícios contundentes para alguma prisão ou apreensão. “Para a polícia e da forma como foi repassada pela vítima e testemunha, os indícios eram apenas superficiais para algum procedimento policial”, explicou Bruno.
Já a Polícia Militar informou que caso seja encaminhada alguma requisição da Polícia Militar ou da Justiça de Joaçaba, as imagens que podem identificar os autores da depredação do veículo serão repassadas as autoridades. “Até o momento não há nenhum pedido da Polícia Civil para obter as imagens da depredação do veículo”, destacou o Major Jorge Luiz. O Vectra abordado foi notificado por excesso de passageiros.
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